O vaginismo é a contração involuntária de grupamentos musculares que ficam próximos ao início da vagina, que pode causar níveis variados de dor e desconforto desencadeados pelo toque vulvar, manipulação do canal vaginal ou penetração vaginal durante a relação sexual. É como se o canal vaginal se fechasse contra a vontade da mulher.
É uma condição progressiva, embasada em um ciclo vicioso de ansiedade, tensão, dor, tensão, dor… Em alguns casos, a dor é tão importante que a mulher opta por se isolar do contato afetivo com outras pessoas, por medo da possibilidade do contato íntimo e da dor que pode ser desencadeada pela tentativa da penetração vaginal.
O diagnóstico é clínico e normalmente é feito pelo ginecologista durante a consulta de rotina, não existe um exame que faça o diagnóstico dessa condição.
A suspeita inicial pode aparecer após o relato de desconforto persistente e progressivo na relação sexual, sendo comum a queixa “não gosto de fazer sexo, não entendo porque falam que é bom!” Caso não haja relato ou suspeita durante a conversa inicial, o ginecologista irá perceber durante o exame da região genital uma contração reflexa e exagerada da musculatura pélvica, seguido de um relato de desconforto não compatível com o exame ginecológico rotineiro, algumas pacientes em estágios mais avançados de vaginismo, sequer toleram o exame vaginal.
Se você acha que tem vaginismo e está sofrendo com os sintomas desconfortáveis, o mais indicado é procurar uma médica especializada para uma avaliação minuciosa com o objetivo de reduzir seus sintomas e promover maior qualidade de vida.Para escolher o melhor profissional para te acompanhar, é importante analisar as suas formações e atualizações.A dra. Paula Giani é médica ginecologista e obstetra em Brasília e é referência no tratamento para vaginismo.
O ciclo de contrações involuntárias pode ter causa isolada, ser uma combinação de causas físicas e não físicas ou pode não ter uma causa tão facilmente identificada.
Em alguns casos, o vaginismo pode começar com eventos simples como preliminares inadequadas ou a falta de lubrificação, situações como essas acabam levando a uma sutil contração muscular reativa a penetração, essa reação vai se tornando um pouco mais intensa a cada nova tentativa de penetração, até que se instale um ciclo vicioso retroalimentado pelo medo da dor que está por vir.
É importante entender, que uma vez instalado esse ciclo vicioso, a mulher perde o controle dessas contrações, ela não escolhe contrair a musculatura, logo ela tem muita dificuldade ou não consegue relaxar a musculatura, não é raro ela sequer percebe que a musculatura está contraída.
Em casos iniciais de vaginismo é comum a mulher ter um desejo sexual normal, no entanto, ele é minado com o tempo pela constante exposição a experiências dolorosas nas tentativas frustradas de penetração vaginal, portanto a baixa libido não é uma causa do vaginismo mas pode ser uma consequência.
Nem sempre a dor na penetração vaginal é o único sintoma do vaginismo, com o passar do tempo as vítimas podem começar a desenvolver outros sintomas:
No consultório, com Dra. Paula Giani, os motivos mais comuns são: ressecamento vaginal, baixa lubrificação, infecções vaginais e vaginismo.
Sim, o vaginismo tem tratamento e tem cura!
Apesar de, na grande maioria das vezes, o diagnóstico ser feito pelo ginecologista, essa condição requer um tratamento multidisciplinar, que envolve ginecologista, fisioterapeuta pélvico, psicólogo, psiquiatra e sexólogo. Todos devem trabalhar em conjunto e em prol da identificação e resolução da causa e das consequências do vaginismo.
Se você acredita que possa ter vaginismo, eu posso te ajudar!
Após o diagnóstico, o ginecologista vai identificar e tratar as causas físicas ou descartá-las. A mulher deverá ser encaminhada ao psicólogo para rastreio e condução de causas não físicas, o próprio psicólogo irá definir a necessidade da avaliação psiquiátrica.
Uma avaliação do sexólogo se faz importante principalmente nos casos de causas não físicas. Uma das principais partes do tratamento é feita pelo fisioterapeuta pélvico através do processo de dessensibilização vaginal, importante ressaltar que o fisioterapeuta pélvico deve ter treinamento específico para manejo e condução de pacientes com vaginismo.
Cada vítima do vaginismo é única, tem sua história, suas demandas e limitações pessoais, uma abordagem errada pode deixá-la ainda mais amedrontada e insegura de sua capacidade de seguir com o tratamento, afastando-a do sucesso e da cura definitiva, por isso é importante procurar um profissional que tenha experiência no manejo de pacientes com vaginismo.
Muito utilizada para tratamentos faciais estéticos e gerenciamento do envelhecimento facial, por sua capacidade em paralisar localmente e temporariamente a musculatura, a toxina botulínica tem sido empregada no tratamento de outras condições como hiperhidrose, enxaqueca, bruxismo, e agora também no vaginismo.
A aplicação da toxina dura em média de 4 a 6 meses, a depender do metabolismo de cada indivíduo, não existe uma regra que limite o uso da toxina, até por que cada paciente tem seu tempo no tratamento do vaginismo, então a toxina deve ser aplicada enquanto a paciente achar necessário.
Se você acredita que possa ter vaginismo ou se já tem um diagnóstico e nunca conseguiu orientação ou iniciar um tratamento. A dra. Paula Giani pode te ajudar!
“Na maioria das vezes, mulheres que tem queixa de dor tolerável na relação sexual não costumam relatar isso na consulta por vergonha, por falta de conhecimento, ou pela crença de que seja comum ter certo grau de desconforto na relação sexual. NÃO É NORMAL TER DOR NA RELAÇÃO!!!
Por isso a importância da mulher ter conhecimento sobre suxualidade, prazer, libido, zonas erógenas e principalmente sobre como funciona seu corpo, para que não menospreze pequenas queixas que com o tempo podem se tornar uma condição de difícil manejo como o vaginismo.”
Dra. Paula Giani Fonseca MÉDICA
CRM-DF: 16836
Ginecologista e Obstetra: RQE-DF 11719